Atendimento SINTEC-RS

O SINTEC-RS informa que, devido às condições climáticas adversas e aos transtornos causados pela chuva nos últimos dias, não haverá atendimento presencial na sede do sindicato nos dias 6, 7 e 8 de maio.

O atendimento continuará pelo e-mail sintec@sintec-rs.com.br e pelo WhatsApp (51) 9 8026 9863. A medida visa preservar a segurança de todos.

O SINTEC-RS se solidariza com as vítimas da tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul nos últimos dias e reforça a importância da solidariedade de todos e todas neste momento.

Saiba como apoiar através da campanha da CUT-RS.

Campanha de solidariedade às vítimas das enchentes no RS

A CUT-RS está promovendo uma campanha de solidariedade às vítimas das enchentes que atingiram todo o Rio Grande do Sul nos últimos dias, arrecadando doações via pix, pelo telefone (51) 996410961.

O SINTEC-RS, sindicato filiado à CUT-RS, apoia a realização da campanha! Toda a ajuda é necessária nesse momento, faça a sua doação e ajude a divulgar a ação.

OPINIÃO | Rede de apoio e interligação entre entidades torna os técnicos industriais profissionais capazes de fazer cada vez mais, por Maria Luiza Pereira

A Associação dos Técnicos da CEEE se constitui em 1966 pelo desejo dessa classe de trabalhadores em alcançar melhorias profissionais que, muito além da questão econômica, buscavam acima de tudo a valorização do seu labor.

Posicionado entre os cargos de alta administração e aqueles de natureza operacional e administrativa, os técnicos de nível médio já percebiam que somente com a união de esforços seria factível transformar tal característica em reconhecimento corporativo efetivo.

Hoje, passados 58 anos, vemos como frutificaram tais ideais!

A história do Sindicato dos Técnicos Industriais é um grande exemplo deste êxito, que também se valeu da comunhão com entidades coirmãs ou assemelhadas para ampliar ainda mais o conceito do técnico industrial, hoje reconhecida como profissão essencial para o desenvolvimento da nossa sociedade.

A criação do Conselho dos Técnicos Industriais em 2018 se configurou como o coroamento desta conjunção de esforços; nacionalmente os técnicos unidos em torno de um objetivo comum enfrentaram um cenário adverso, mas alcançaram sua independência organizacional, constituindo um Conselho com autonomia para a orientação, disciplina e fiscalização da própria profissão.

Sigamos assim, irmanados e dispostos a ampliar ainda mais a rede de apoio e interligação que tornam os técnicos industriais profissionais capazes de realizar muito além daquilo que um dia estava apenas no mundo dos sonhos.

SINTEC-RS News de Abril

A edição de abril do informativo SINTEC-RS News já está disponível! Confira aqui a seleção de notícias do mês.

 

Atendimento SINTEC-RS

O SINTEC-RS informa que, devido às condições climáticas adversas e aos transtornos causados pela chuva nos últimos dias, não haverá atendimento presencial na sede do sindicato nesta sexta-feira, 3.

O atendimento continuará pelo e-mail sintec@sintec-rs.com.br. A medida visa preservar a segurança de todos.

Atendimento SINTEC-RS

O SINTEC-RS informa que, devido às condições climáticas adversas, não haverá atendimento presencial na sede do sindicato nesta quinta-feira, 2.

O atendimento ocorrerá pelo e-mail sintec@sintec-rs.com.br. A medida visa preservar a segurança de todos.

SINTEC-RS participa de reunião com a FENTEC, em São Paulo

Nos dias 19 e 20 de abril o SINTEC-RS participou de reunião com a FENTEC, que contou com a participação de representantes dos SINTEC’s de todo o país, para tratar de uma adequação estatutária da Federação, bem como, para alinhar a participação da entidade em organismos internacionais e discutir sobre os Acordos Coletivos Nacionais.

Durante a reunião, a FENTEC ainda apresentou um material sobre a fonte de custeio das entidades sindicais. O presidente do sindicato, César Borges, acompanhou a agenda, que aconteceu na sede da Federação, em São Paulo.

Confira algumas fotos:

Fotos: Lincoln Ferreira Carvalho.

SINTEC-RS participa de reunião com representantes da Âmbar Energia e visita trabalhadores da Usina

Na tarde da última terça-feira, 23, o SINTEC-RS participou de reunião com o diretor industrial da Âmbar Energia, Fábio Bindemann, com o diretor de recursos humanos, Carlos Eduardo Camilo, o gerente industrial, Felipe Ferreira e Karine Dalla Valle, do setor de recursos humanos. O presidente do sindicato, César Borges, e o diretor de Negociações Coletivas, Paulo Motta, participaram da reunião, que também contou com a participação do presidente da FENTEC, Wilson Wanderlei Vieira.

Durante a reunião, o sindicato formalizou a intenção  de iniciar a negociação coletiva e reforçou que a pauta de reivindicações já foi enviada à empresa. Além disso, a entidade também solicitou a prorrogação do Acordo Coletivo vigente, em razão do período de vigência do mesmo e da necessidade de prazo maior para as negociações.

Após, o sindicato conversou com os trabalhadores e trabalhadoras da empresa, esclareceu dúvidas em relação ao Acordo Coletivo e demais pautas de interesse da categoria. Além disso, os técnicos e técnicas industriais também receberam um boletim exclusivo com atualizações sobre o Acordo e demais notícias relacionadas ao sindicato e à empresa.

Confira algumas fotos:

SINTEC-RS participa do II Seminário de Qualificação e Capacitação Profissional, em Bagé

Nesta terça-feira, 23, o SINTEC-RS participou do II Seminário de Qualificação e Capacitação Profissional, realizado na Câmara de Vereadores de Bagé. O momento reuniu representantes do sindicato, da FENTEC, do Conselho Federal dos Técnicos Industriais e do Conselho Regional dos Técnicos Industriais, além de representantes das escolas técnicas Fundação Liberato, Parobé, IFSul Bagé e Urcamp.

De proposição do vereador e Técnico Industrial Caio Ferreira, o evento conta com uma programação voltada para os profissionais e estudantes da categoria, com uma série de palestras. O presidente do sindicato, César Borges, ministrou uma palestra sobre a importância do movimento sindical e a importância da participação dos trabalhadores e trabalhadoras no movimento. O Seminário acontece durante todo o dia 23 e na manhã do dia 24, com transmissão ao vivo pelo canal TV Câmara Bagé, no Youtube.

“Durante o Seminário nós temos a oportunidade de reunir representantes do poder público, das entidades que vão estar ao lado dos trabalhadores e estudantes do ensino técnico”, destacou César, durante a solenidade de abertura do evento. O vereador Caio Ferreira apontou a importância do evento para a categoria dos profissionais técnicos e técnicas industriais.

A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO SINDICAL E A PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES

O sindicato é a voz dos trabalhadores e trabalhadoras e existe para defender os direitos e interesses da classe trabalhadora. “O principal objetivo de um sindicato é lutar por melhores condições de trabalho e remuneração, além de melhores relações entre trabalhadores e empresa, garantindo todos os direitos trabalhistas previstos em lei”, apontou César, durante palestra ministrada no Seminário.

Além de apresentar a linha de atuação do SINTEC-RS, o presidente do sindicato ainda apresentou conquistas do movimento sindical que hoje são direitos de todos os trabalhadores, tais como férias remuneradas, décimo terceiro salário, licença maternidade, entre tantos outros.

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CÂMARA DE VEREADORES HOMENAGEIA VICE-PRESIDENTE DO CFT E PRESIDENTE DO CRT-RS

Na segunda-feira, 22, o vice-presidente do CFT, Ricardo Nerbas, e o presidente do CRT-RS, Luiz Antônio Castro dos Santos foram homenageados em Sessão Solene realizada na Câmara de Vereadores. Na ocasião, Ricardo Nerbas recebeu o título de cidadão emérito de Bagé. O momento também homenageou o Sistema CFT/CRTs pelos seis anos de atividade.

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Opinião | É hora de agir, por Amarildo Cenci

Desde o século XIX, enfrentamos uma ferrenha disputa em torno dos rumos econômicos do nosso país. De um lado, as oligarquias agrárias lutando para transformar o Brasil em uma vasta fazenda de cultivo de produtos agrícolas e extração de matéria prima para o mercado externo. Do outro, setores favoráveis ao desenvolvimento industrial almejam modernizar a economia nacional, produzindo bens industriais com maior valor agregado. As oligarquias representam um Brasil marcado pela escravidão, atraso e profundas desigualdades, enquanto o setor industrial, apesar de suas próprias contradições, simboliza a modernização, a redução das desigualdades e a soberania nacional. Esse conflito persiste até os dias atuais. As oligarquias permanecem ativas e enriquecendo com o agronegócio. Acrescenta-se o setor rentista, que lucra com a desregulamentação do sistema financeiro, juros altos e a dívida pública, o pessoal do capital especulativo e parasitário. Além disso, conta com o apoio deslavado dos grandes veículos de comunicação e são politicamente representados pela bancada BBB (boi, bala e bíblia). Enquanto o setor industrial, que outrora já teve uma participação bem maior no PIB, sofre nas últimas décadas um encolhimento contínuo, regredindo a década de 40, quando a participação da indústria de transformação era um pouco mais de 10%. Não somos contrários ao agronegócio em si, mas consideramos absurdo exportar gado vivo. Embora sejamos líderes na exportação de laranjas e frutas cítricas, não produzimos vitamina C. Anualmente, batemos recordes nas exportações de soja in natura, mas nossa produção de farelo e óleo de soja é praticamente inexistente. Apesar de sermos o maior produtor de celulose, continuamos a importar papel. Poderíamos continuar citando exemplos, mas o que queremos enfatizar é que o Brasil possui vastas riquezas e todas as condições para se industrializar, no entanto, ainda persiste a condição de uma “colônia exportadora”. O maior desafio que enfrentamos é conter a reprimarização da economia e aumentar a produção industrial, levando em consideração as demandas de sustentabilidade e a absorção de tecnologias. É amplamente reconhecido que um país só se desenvolve economicamente com uma indústria forte. É a indústria que cria os melhores empregos, promove a inovação e a tecnologia e impulsiona a geração de riqueza. Um país como o Brasil não pode se sustentar apenas com a riqueza gerada pelo agronegócio e pelo setor de serviços. Os empregos gerados nessas áreas são limitados, especialmente no setor agrícola exportador, que é altamente mecanizado. Os apóstolos do atraso pregam cotidianamente que o estado é ineficiente e que tudo deve ser entregue ao mercado. Privatizam áreas estratégicas e defendem que a melhor política industrial é não ter política industrial. Essa pregação faz parte da tentativa de nos transformar em um fazendão de commodities. Escondem que muitas tecnologias que estão disseminadas na sociedade foram desenvolvidas por pesquisas e setores vinculados ao estado. Fecham os olhos para o fato de que o mundo pós pandemia questionou a globalização e transformou o Consenso de Washigton em uma mera ideologia de dominação. Nós, trabalhadores em geral e da indústria em particular, precisamos reconhecer que a retomada da indústria é fundamental. Nesse sentido, estamos comprometidos com o projeto apresentado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, entidade que reúne dezenas de representações da sociedade civil e do governo, que delineia uma política industrial audaciosa para o país, chamada Nova Industria Brasil. Apesar dos obstáculos apresentados por um governo estadual que insiste em práticas neoliberais, a CUT – Central Única dos Trabalhadores, tomará medidas concretas junto ao legislativo, empresariado e centros de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para impulsionar os investimentos na indústria gaúcha, que possui quadros técnicos de boa qualidade, polos produtivos como o setor dos calçados, moveleiro, máquinas agrícolas, celulose, alimentação, químico e petroquímico. O SINTEC-RS, sindicato filiado à CUT, desempenha um papel crucial nessa empreitada. É hora de agir.