Privatização da Trensurb levará ao caos, como ocorreu nas ferrovias inglesas

Privatização da Trensurb levará ao caos, como ocorreu nas ferrovias inglesas

Incluída desde 2019 no Programa Nacional de Desestatização, a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) está sob a mira do governo Bolsonaro, que quer sua privatização. Além de ser uma empresa de função social fundamental, exemplos de casos como o da Inglaterra demonstram que a o fim do controle social dos transportes só traz prejuízos à população.

O transporte é um dos direitos sociais listados na Constituição. É dever do Estado, portanto, garanti-lo, e não encará-lo como um serviço qualquer, organizado pela iniciativa privada sem levar em conta interesses e necessidades das pessoas, que necessitam do transporte público para trabalhar e acessar outros direitos, como saúde, educação e cultura.

O exemplo inglês

O mínimo que um governo deveria fazer ao propor iniciativas que afetem sua população é pesquisar o que já foi feito nesse sentido, e quais os resultados obtidos. No caso da privatização dos transportes, um exemplo emblemático é o da British Railways (BR), empresa ferroviária inglesa vendida em 1994.

A empresa foi fragmentada em uma centena de setores independentes, o que afetou trabalhadores e usuários dos serviços. Os ferroviários perderam direitos como férias e auxílio-doença, e passaram a enfrentar jornadas exaustivas de mais de 70h semanais e turnos de duas semanas, sem nenhum dia de descanso.

Já os passageiros passaram a conviver com falta de informação e manutenção, atrasos, cancelamentos e acidentes, que aumentaram pela falta de investimento em segurança e condições de trabalho para os funcionários.

O preço das tarifas em alguns trajetos chegou a aumentar 245%. Enquanto um espanhol gasta em média 5% do seu salário com transporte, e um italiano 3%, um inglês dispende 13% dos seus ganhos mensais se locomovendo.

A importância da Trensurb

Fundada em 1980, a Trensurb começou a funcionar em março de 1985. É uma empresa pública controlada pela União, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional. Aproximadamente 228 mil pessoas utilizam seus serviços diariamente: são 43,8 quilômetros de extensão, ligando Porto Alegre a municípios da região metropolitana.

O transporte metroferroviário deveria ser estimulado como política de Estado, e não liquidado, como deseja o Governo Federal. Além de ser uma opção menos custosa em relação a carros e ônibus, a diminuição do tráfego em estradas e avenidas gera uma redução tanto em acidentes como em poluição.

No entanto, o que se observa é que o governo não apresenta projetos que beneficiem a população. Está focado em acabar com o patrimônio e o futuro dos brasileiros.

Fonte: SINTEC-RS

SINTEC-RS disponibiliza urna para votação do Plebiscito Popular na sede do sindicato

SINTEC-RS disponibiliza urna para votação do plebiscito popular sobre privatizações no RS, na sede do sindicato!

Além da possibilidade de votar pelo site decidimrs.com.br, se preferir, você pode ir até a sede do SINTEC-RS e manifestar o seu voto.

O horário de votação é das 9h às 16h, na Av. Borges de Medeiros, 328 – 11º andar, conjunto 112. A urna ficará no sindicato até sexta-feira, 22.

Vote e participe da Primavera da Democracia!

Convocação Assembleia Geral Extraordinária SINTEC-RS

O Diretor Presidente do SINDICATO DOS TÉCNICOS INDUSTRIAIS DE NÍVEL MÉDIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – SINTEC-RS, no uso de suas atribuições legais, e de acordo com o Art. 25, alínea “b”, combinado com o Art. 14 e 15  do Estatuto vigente, que em razão do falecimento do Diretor Financeiro Titular e da Exoneração do Diretor Financeiro Substituto, e por não constar no Estatuto da entidade, regra  para nova eleição em caso de vacância de alguma das Diretorias Executivas, e por se tratar de Diretoria essencial nas atividades do Sindicato, CONVOCA OS ASSOCIADOS DO SINTEC-RS, para ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA a realizar-se no dia 25 de OUTUBRO de 2021, de maneira virtual, através da plataforma Google Meet (meet.google.com/hni-ecos-jzt),  às 18h30min em primeira chamada e às 19h00min em segunda chamada, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia:

  1. Discussão e Deliberação para autorizar o acúmulo das atividades e função de Diretor Financeiro ao 1º Vice-Presidente do Sintec/RS.

Clique aqui para participar da AGE.

Vote sem sair de casa e participe da Primavera da Democracia

O Plebiscito Popular sobre as privatizações no Rio Grande do Sul será realizado no período de 16 a 24 de outubro. Vote sem sair de casa, pelo site decidimrs.com.br e participe da Primavera da Democracia!

A campanha promovida pela CUT-RS, entidades sindicais e movimentos sociais defende a realização do Plebiscito para ouvir a população sobre as propostas de privatizações das empresas públicas do estado, patrimônio dos gaúchos e gaúchas.

Cadastre-se na plataforma de votação conforme o passo a passo a seguir:

1. Acesse o site decidimrs.com.br, clicando aqui;
2. Clique em INSCREVER-SE;
3. Preencha as informações de cadastro;
4. Você receberá um e-mail para confirmação do cadastro.

Confira aqui o Manual de Votação do Plebiscito para mais informações.

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Privatização da água: justiça suspende reajuste da tarifa de água e esgoto em Manaus

Em Manaus, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) precisou suspender o reajuste da tarifa de água e esgoto, considerando que o aumento é uma “total discrepância com a realidade vivenciada atualmente, principalmente pelo aumento da taxa de desemprego e a queda da renda familiar e do faturamento de empresas”.

A empresa da inciativa privada responsável pelo setor, o Grupo Aegea Saneamento e Participações, atua na cidade através da concessionária Águas de Manaus desde 2000. Portanto, duas décadas que comprovam a ineficiência da privatização da água na prática, pois, já no ranking de 2018 do Trata Brasil para o saneamento básico, Manaus aparecia como a 5ª pior cidade no país.

De acordo com o jornal Amazonas Atual, “a concessionária Águas de Manaus pressiona por um reajuste exorbitante, demonstrando que não está sintonizada com a realidade vivida na cidade, em uma época de tragédia sanitária, econômica e social.” É lógica do lucro acima de tudo, característica do setor privado.

Impondo um reajuste tão elevado, a empresa Águas de Manaus mostra que seus princípios visam apenas aos interesses dos seus investidores, que buscam ampliar a renda às custas da população. Mesmo cobrando a tarifa mais elevada da Amazônia e obtendo lucros bilionários nos últimos dois anos (BNC, 16/08/2021), a ganância da concessionária não tem limites.

Não é difícil perceber que 307 municípios gaúchos que, hoje, são atendidos pela CORSAN, correm o risco de enfrentar as mesmas condições de Manaus, caso os planos do governador Eduardo Leite, de privatizar o saneamento, se concretizem. Mas o mito de que privatizar melhora tudo não se apoia na realidade. Ainda mais quando se trata de serviços públicos essenciais, como a água.

Em vários países do mundo a privatização da água não resolveu nada, pelo contrário. Reestatizar tem sido a solução para os problemas da privatização. Permitir que nossa água seja controlada por empresas privadas é entregar um bem que é de todos. Não faltam exemplos de que a transferência da gestão desse recurso natural, o mais importante do planeta, sirva para engordar os bolsos de acionistas e especuladores do mercado financeiro.

Fonte: Amazonas Atual

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Países desenvolvidos retomaram o controle estatal do setor elétrico

Países desenvolvidos retomaram o controle estatal do setor elétrico

Países desenvolvidos retomaram o controle estatal do setor elétrico

☹️ Em comparação ao setor público, os serviços do setor privado são mais caros e de qualidade inferior (aqui no Brasil ou no exterior).

Por isso, em todo o mundo, mais de 1400 empresas públicas foram criadas ou reestatizadas (retornaram à gestão estatal após privatização) nos últimos anos, sobretudo nos chamados países desenvolvidos.

? Dessas, a maior parte ocorreu no setor de energia elétrica: 374 reestatizações (27% do total), na Alemanha, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.

Segundo os governos desses países, a retomada dos serviços ampliou o acesso das classes mais pobres à energia elétrica (evitando milhares de mortes por falta de aquecimento no inverno), reduziu tarifas, e aumentou a participação social nas decisões das empresas, dentre outros benefícios.

? Por aqui, estamos indo na contramão: o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, vendeu a CEEE-D, e o Governo Federal quer privatizar a Eletrobras (incluindo a CGT Eletrosul, subsidiária que atua no nosso estado).

Precisamos nos unir para que eles não vendam esses patrimônios dos gaúchos e dos brasileiros!

Países desenvolvidos reestatizaram 1400 serviços. Bolsonaro e Eduardo leite vão na contramão.

Países desenvolvidos reestatizaram 1400 serviços. Bolsonaro e Eduardo leite vão na contramão.

Enquanto países ricos e desenvolvidos reestatizam mais de 1400 serviços privatizados que ficaram caros e ruins, os governos Bolsonaro e Eduardo Leite vão na contramão e querem entregar o patrimônio do povo para que as camadas privilegiadas fiquem ainda mais ricas.

Fonte: SINTEC-RS

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Fundação Solar promove curso presencial de Instalação e Manutenção com desconto para associados ao SINTEC-RS

O curso de Instalação e Manutenção de Sistemas Solares Fotovoltaicos Conectados à Rede, promovido pela Fundação Solar em parceria com a Escola Técnica Liberato está com as inscrições abertas para a edição no formato presencial! As aulas ocorrerão nos dias 15 e 16 de outubro na Fundação Liberato, das 19h às 22h na sexta-feira (15) e das 08h às 17h no sábado (16).

O curso será realizado com todos os cuidados necessários para este momento de pandemia, respeitando o distanciamento social e o uso obrigatório de máscaras. As vagas são limitadas!

O investimento é de R$790,00 e o pagamento poderá ser realizado em até quatro parcelas no cartão de crédito ou à vista, com 10% de desconto. Associados ao SINTEC-RS contam com mais 10% de desconto em qualquer forma de pagamento.

As matrículas devem ser feitas através do e-mail matricula@fundacaosolar.com.br até o dia 13 de outubro. Para saber mais sobre o conteúdo do curso e sobre o corpo docente, acesse o site da Fundação Solar.