Posts

SINTEC-RS participa do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Ensino Técnico Profissionalizante

Na última quarta-feira, 12, o SINTEC-RS participou do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Ensino Técnico Profissionalizante, em Brasília. O evento marcou o segundo dia do I Seminário Nacional da Educação Profissional, promovido pelo Sistema CFT/CRTs. A Frente Parlamentar é formada por 201 deputados e seis senadores.

A cerimônia de lançamento contou  com a participação dos deputados Carlos Gomes (Republicanos RS), Paulão (PT-Al), Flávia Moraes (PDT-GO), Rogéria Santos (Republicanos-BA); deputado estadual Dirceu Ten Catten (PT-PA) e pelo superintendente de Educação Profissional e Superior do Senai Nacional, Felipe Morgado.

O presidente do CFT, Solomar Rockembach, o vice-presidente, Ricardo Nerbas, além dos diretores José Carlos Coutinho, Valdivino Alves de Carvalho e Bernardino José Gomes, e demais presidentes, diretores e conselheiros que integram o Sistema CFT/CRTs, também participaram da solenidade.

O diretor administrativo do SINTEC-RS, Paulo Motta, e o vice-presidente e diretor financeiro, Marcelo Valandro, participaram do evento.

Confira algumas fotos:

Boletim especial DIEESE: as dificuldades das mulheres chefes de família no mercado de trabalho

No mês de março o DIEESE lançou um boletim especial que trata das dificuldades das mulheres chefes de família no mercado de trabalho. O material reúne dados sobre a situação das mulheres no mercado de trabalho, em especial das chefes de família, com o objetivo de entender como as desigualdades do mercado de trabalho afetam a família.

Para tanto, buscou-se, por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para o 3º trimestre de 2022, observar a inserção das mulheres chefes de família no mercado de trabalho e examinar os efeitos da situação por elas vivida sobre as famílias. Dados da PnadC indicam que a maioria dos domicílios no Brasil é chefiada por mulheres: dos 75 milhões de lares, 50,8% tinham liderança feminina, o correspondente a 38,1 milhões de famílias.

As mulheres também são a maioria do total de pessoas fora da força de trabalho, 64,5% no terceiro trimestre de 2022, e em algumas regiões do país, chegam a ganhar cerca de 30% menos do que os homens – desempenhando as mesmas funções. As desigualdades de gênero e raça no mercado de trabalho, e na sociedade como um todo, afetam o dia a dia das trabalhadoras e prejudicam a qualidade de vida de todos os membros da família, conforme aponta o Boletim do DIEESE.

Para acessar o material completo, clique aqui.

Frente parlamentar em defesa da reestatização da Eletrobras é lançada em Brasília

Na última quarta-feira, 22, foi lançada a Frente Parlamentar Mista Pela Reestatização da Eletrobras, no Auditório Freitas Nobre na Câmara dos Deputados. O evento contou com a participação de trabalhadores e trabalhadoras, movimentos sociais e sindicais, além de membros da sociedade civil.

A Frente Parlamentar já conta com mais de 200 assinaturas de apoio de deputados e senadores e é coordenada pelo Deputado Alencar Santana (PT/SP). Erika Kokay (PT/DF), João Daniel (PT/SE), Glauber Braga (PSOL/RJ), Lindbergh Farias (PT/RJ), Odair Cunha (PT/MG), Patrus Ananias (PT/MG) e Pedro Uczai (PT/SC) também compõem o grupo de coordenação.

Nesta semana, a Frente assumiu o compromisso de lançar a estrutura previamente definida, um plano de trabalho e um calendário de agendas que objetivam catalisar o processo de retomada da Eletrobras.

A iniciativa é um passo importante na luta pela reestatização da Eletrobras e fortalece o movimento nacional em defesa da empresa, que ocupa uma posição estratégica na geração e transmissão de energia elétrica.

O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), do qual o SINTEC-RS faz parte, emitiu um boletim acerca do lançamento da Frente. Para saber mais, clique aqui.

SINTEC-RS participa de Audiência Pública que discute o Mundo do Trabalho

Na última segunda-feira, 20, o SINTEC-RS esteve presente na Audiência Pública da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e Turismo da ALRS que discutiu as transformações relativas ao Mundo do Trabalho e as diretrizes para a construção de uma agenda visando a geração de trabalho e renda no Brasil e no Rio Grande do Sul, de proposição do deputado Miguel Rossetto (PT).

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, participou da agenda que reuniu deputadas, deputados, sociedade civil, representantes de movimentos sociais e do movimento sindical no Teatro Dante Barone, com transmissão ao vivo no canal da ALRS no Youtube. Na ocasião, os participantes defenderam o trabalho decente para todos os trabalhadores e trabalhadoras, sem espaço para a barbárie do trabalho escravo.

O presidente do sindicato, César Borges, participou do evento.

Para conferir a íntegra da audiência, clique aqui.

Boletim de conjuntura DIEESE: Brasil pós eleições

O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, DIEESE, aponta alguns desafios que precisam ser enfrentados com assertividade para a retomada do crescimento sustentável e para a melhora das condições de vida da população após as eleições de 2022. A análise faz parte do boletim de conjuntura BRASIL PÓS ELEIÇÕES: DESAFIOS DE UM PROJETO DE DESENVOLVIMENTO COM DISTRIBUIÇÃO DE RENDA. 

“Dada a magnitude do que será preciso recompor (do orçamento da União ao desenho e implementação de políticas públicas), é de se esperar que os próximos quatro anos possam significar também necessária reconfiguração do governo federal, no sentido de ampliação da participação popular, inovação nas políticas de educação, saúde, incentivos à atividade produtiva e ao consumo, em bases cooperativas e solidárias”, aponta o DIEESE.

Discutindo o cenário externo recessivo e o comportamento do mercado de trabalho, além da fome e da pobreza no país, o Departamento ainda destacou o papel decisivo do movimento sindical e dos movimentos sociais na defesa dos interesses e direitos da classe trabalhadora.

Para acessar o boletim completo, clique aqui.

FSM: Seminário sindicalismo, trabalho decente, trabalho igual, salário igual

O Fórum Social Mundial 2023, realizado em janeiro deste ano, contou com uma programação voltada para o tema “Democracia, Direitos dos Povos e do Planeta –Outro Mundo É Possível”. Um dos seminários realizados pelo Fórum discutiu Sindicalismo, trabalho decente, trabalho igual, salário igual, na ALRS.

O seminário reuniu representantes de entidades sindicais e contou com a mediação de Abigail Pereira, da CTB, Vitalina Gonçalves, da CUT, João Carlos Coelho, da CGTP-IN, e Gilberto Carvalho, Secretário de Economia Solidária do Mistério do Trabalho. Para assistir a íntegra do evento, clique aqui.

Estudo solicitado pelo SINTEC-RS aponta valor da Corsan 75% maior do que lance dado em leilão

Um estudo recente elaborado pelo economista, professor e administrador de carteira de valores mobiliários André Locatelli aponta que o valor econômico da Companhia Riograndense de Saneamento atinge R$ 7,26 bilhões. A cifra apurada é 75% maior do que o lance único dado no leilão da CORSAN, ocorrido em dezembro de 2022, quando a Companhia foi arrematada por R$ 4,15 bilhões (irrisórios 1,15% acima do valor do lance mínimo fixado pelo Estado do RS).

A avaliação econômico-financeira, que foi concluída no final de janeiro, foi solicitada pelo SINTEC-RS a fim de apurar o valor da Companhia Riograndense de Saneamento, sobretudo considerando que diversos elementos corroboram que o valor indicado pelo Estado está muito aquém do efetivo valor.

As avaliações do Estado, que serviram como base para lance mínimo fixado, adotaram a data base de março de 2022 o que resultou em um cálculo desatualizado, uma vez que o leilão ocorreu apenas em dezembro de 2022. A defasagem do cálculo desconsiderou os resultados da CORSAN no terceiro trimestre do ano passado, os quais foram amplamente celebrados pela própria Companhia como os melhores de sua história, resultando na subvalorização da Companhia.

O estudo ainda apontou que a variação no consumo de água ao longo do ano é muito baixa, de modo que o valor apurado no terceiro trimestre de 2022 não é pontual e isolado, merecendo ser contemplado na projeção de caixa da Companhia para fins de precificação, tendo em vista que o aumento de receita do terceiro trimestre se deu em virtude do reajuste tarifário de água e esgoto.

Os cálculos e as conclusões do estudo foram apresentados em procedimentos em trâmite no Poder Judiciário e no Tribunal de Contas do Estado, estando ainda pendente decisão definitiva a respeito do mérito da questão envolvendo a regularidade da desestatização da CORSAN. Atualmente, medidas liminares impedem a assinatura do contrato de alienação das ações em favor da arrematante.

SINTEC-RS na mídia: estudo aponta que Corsan teria um valor 75% maior do que o que foi arrematado em leilão

Um estudo solicitado pelo Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado do Rio Grande do Sul (SINTEC-RS) afirma que a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) teria sido vendida por um valor muito abaixo do que a empresa realmente valeria. O estudo foi conduzido por André Locatelli, economista, professor e administrador de carteira de valores mobiliários.

A avaliação econômico-financeira da Corsan foi concluída no final de janeiro, tendo apurado que ela vale R$ 7,26 bilhõesEsta cifra é 75% maior do que o lance único dado no leilão de privatização, ocorrido em dezembro de 2022, quando a Companhia foi arrematada por R$ 4,15 bilhões.

Confira a notícia completa disponível no jornal Brasil de Fato RS:

Um estudo solicitado pelo Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado do Rio Grande do Sul (Sintec/RS) afirma que a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) teria sido vendida por um valor muito abaixo do que a empresa realmente valeria. O estudo foi conduzido por André Locatelli, economista, professor e administrador de carteira de valores mobiliários.

A avaliação econômico-financeira da Corsan foi concluída no final de janeiro, tendo apurado que ela vale R$ 7,26 bilhõesEsta cifra é 75% maior do que o lance único dado no leilão de privatização, ocorrido em dezembro de 2022, quando a Companhia foi arrematada por R$ 4,15 bilhões.

Segundo consta no estudo divulgado pelo Sintec/RS, a avaliação de valor feita pelo governo estadual teve como consequência “em um cálculo desatualizado”. Ao desconsiderar um período que apresentou excelentes resultados, resultou “em um prejuízo de mais de R$ 3 bilhões e na subvalorização da Companhia”.

A reportagem do Brasil de Fato RS entrou em contato com a presidência da Corsan, através da assessoria de comunicação da empresa. Foi questionado se a presidência gostaria de comentar as afirmações trazidas pelo estudo, se as considera válidas ou não. Além disso, foi perguntado se está sendo considerada a possibilidade de que estes possíveis erros de valoração da Companhia possam prejudicar a finalização do contrato de desestatização.

Até o fechamento da matéria, não houve retorno da empresa. O espaço segue aberto.

Justiça do Trabalho marca conciliação

O Sintec/RS relata ainda que esses cálculos e conclusões do estudo foram apresentados ao Poder Judiciário e Tribunal de Contas do Estado. Recorda também que ainda são aguardadas decisões definitivas sobre julgamento de méritos em ações que questionam a regularidade da desestatização.

Além destes certames, corre na Justiça do Trabalho outra frente que impede o fechamento da privatização. A 18ª Vara da Justiça do Trabalho marcou uma audiência de conciliação entre o sindicato, a companhia, o governo do Estado e a Aegea, empresa que venceu o leilão, para daqui quinta-feira da semana que vem (16) .

Fonte: Brasil de Fato RS.

Leilão da Corsan é suspenso pelo TJ-RS

Nesta sexta-feira, 9, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, TJRS, suspendeu em caráter liminar o leilão da Corsan que estava previsto para o dia 20 de dezembro. Com isso, o TJRS acolhe a ação impetrada pelo Sindiágua-RS, solicitando a suspensão do leilão.

No despacho, o Desembargador Alexandre Mussoi Moreira concedeu “a tutela recursal para suspender a realização de quaisquer atos tendentes à realização do Leilão”, justificando que “a concessão pode resultar em dano grave, de difícil ou impossível reparação”.

Para conferir a íntegra da liminar, clique aqui.

França anuncia reestatização da companhia elétrica EDF para lidar com crise energética

A reestatização de empresas já é uma tendência em todo o mundo e, recentemente, a França anunciou estatização de companhia elétrica EDF para lidar com crise energética que se espalha em todo o continente. O Estado francês já controlava a EDF, com 84% das ações da empresa e agora quer 100% do capital.

O anúncio da reestatização da empresa foi feito pela primeira-ministra Élisabeth Borne ao Parlamento de Paris e, após o discurso de Borne, as ações da EDF listadas na Bolsa de Valores de Paris subiram mais de 5,5%.

A volta sob exclusivo controle público da empresa energética tem motivos estratégicos: de acordo com a primeira-ministra, o objetivo é garantir a soberania francesa durante a guerra na Ucrânia, além de aumentar a segurança de suas reservas de energia.

Essa tendência é o resultado do que diversos países têm percebido: as privatizações não funcionam, pois encarecem e reduzem a qualidade dos serviços, atrapalhando o desenvolvimento.

Um levantamento feito pela ONG TNI mostra que, nos últimos 20 anos, 924 serviços foram reestatizados e outros 484 novos serviços estatais foram criados, em 58 países, especialmente nos mais ricos e desenvolvidos, como Alemanha, França, Inglaterra, Noruega e até nos Estados Unidos.

O caso recente da França é mais um exemplo de que não devemos ir na contramão do mudo moderno e repetir privatizações fadadas ao fracasso.